Eu, soberana dor.
Eu, reflexo da realidade.
Eu, que ganho a fama e não a glória...
Eu, que ponho fim aos meios, justificando os começos.
Eu, que te faço arder a alma.
Que te entristeço, sou palavra que fere...
Sou ferida que sangra.
Eu... te faço chorar, sofrer...demoro a parar de doer.
Sou a mais dura delas. Sou medo de uns, alívio de outros.
Uns me aceitam, outros me renegam.
Porém existo e me faço confirmar...sou fato, nunca, "boato".
A mais triste de todas... ninguém quer me ouvir... ninguém quer me pronunciar.
Meu nome é carregado...sou irmã da "despedida"
Sou o que foi consumado, o que se consuma...[a que não fica]...mas permanece [ADEUS]!
Sou ela, a dita cuja...que em lábios limpos, soam sujas.
Porém sou limpa e clara: Sou o adeus... que dói, mas sara!
Embora seja eu "difícil" fui feita pra ser usada.
Embora, pareça um desacato, mereço ser respeitada!
E se é por falta de "tchau", me diga...[Olha eu aí]!
Rosana Lazzar
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