Solidão do meu quarto

Na solidão do meu quarto
Um discreto silêncio sussurra
A me berrar aos ouvidos
Coisas que a incerteza empurra!
Enquanto
Vem os "porquês" indiscretos
No meu centro, a perturbar
Querendo os convíctos,( concretos)...
Mas a ordem é silenciar!
Há dias em que durmo só
No outro, acordo sozinha.
Quando o pensamento é nó...
O resto, é laço e fitinha!
Do laço, desfaço o nozinho...
Da fita, adorno os cabelos.
Antes prender-me ao silêncio
Que soltar-me de um pesadelo!
Rosana

Nenhum comentário: