Que grades me prendem no vício?
Em que "trompa" gerei você?
Por que não esqueço o ofício
De tentar e não poder te esquecer?
Que útero e que mãe era essa,
Que geraram em (mim) você?
Quando foi que a ti, dei a luz?
E, Como o fiz, sem perceber?
Assim que o vi, disse:-É meu!
Hoje, sempre, até morrer...
Se roguei praga, pegou.
Te amo e não entendo porque.
Tentei te matar (em feto)
Lutei, pra você não nascer.
Te abortar não foi possível...
Tentei não deixar crescer.
Mas contra este , quem briga...
Briga esperando perder.
Lutar contra o amor, é tormento.
Desconheço quem pôde vencer!
Há séculos não te vejo.
Me percebo equivocada.
Finjo que não te lembro,
Mas te esquecer que é bom...que nada!
A vida passa, passo eu.
O mundo envelhece e eu passo...
A grade com a qual me prendeu,
Foi feita de amor e de aço!
Rosna Lazzar ( tem amores que parecem sardas: Não quer sair, fica aí. Eu é que não arranco minha pele)
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