Depurando

O que de [não saber] não fiz ainda.
O que de me atrever, nem o gosto sei.
O que por lealdade,sempre cedo finda...
Afago em meu ser a dor do que não machuquei!

Vejo hoje sempre o mesmo, com um outro olhar...
percebo aqui dentro enfim, algo a se depurar...
Quanto tempo mais mereço do castigo tido?
Quanto tenho em saldos (dor) para poder purgar?

Quem dera fosse eu de pedra com o "amar" de gelo.
Queria era erguer muralha em volta do meu peito.
Ah, como seria lindo poder ter o zelo...
De escolher a quem amar, só para amar direito!


Rosana 02 de agosto de 2008

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