De tanto passar a borracha nas bordas dos erros cometidos, acabei apagando lições
que jamais deveria ter esquecido. Por isso, caí de novo no conto do mesmo vigário.
Entreguei meu amor doído, e de novo fui ao calvário!
...E dá-lhe nas costas, chibatadas!
E dá-lhe dor, que nada dói...
E cega esta criatura apaixonada...
Para que sangre do amor, o que corrói!
E beba da dor, salgada...
De prantos que não tem fim.
Meu Deus, quando vou aprender
A gostar de quem "morra" por mim?
E tome mais tarde, descrença...
De sentimento singelo
Desconfia até do que pensa...
Não caia nessa de "eterno"
E seja por fim, cansada...
De amargar no amor, seus desencantos.
Mas enquanto choras (este), tão magoada...
Outro " astuto" vem secar-lhe o pranto!
Dor de amor com outro amor, se cura.
Dor de dor? Talvez com com dipirona
Passar pelo universo sem "loucura"?
Então, não botariam fogo em Roma!
Rosana Lazzar...08/08/2008
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