Olhos castanhos

Carne, ossos, sangue...razão.
Calma, força, convicção.
Certeza, perguntas...respostas.
Pombos, de asas expostas!

Porém não alçam vôos distantes...
são breves vôos errantes!

E erraram feio a entrada.
Perderam de vez a saída
Cuidado:-Pista molhada!
Paixão escorregadia.

Viro o volante na noite escura
me contorço até ficar tonta
Sei que é preciso fazer a curva
Mas falar é uma, fazer...é outra!

Perdi o rumo, a direção
bati num poste incomum, estranho...
Com mais de metros de altura,
olha o que fez esse olhar castanho.

ô merda... que é este sentir!
Que droga, esse te querer!
Quem disse que [eu] quis assim?
Que "burrice" domina meu ser?

Então perdoe a fraqueza
não se erra assim porque quer
Não leve a mal meu "sentir"
E perdoa, porque sou mulher!

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