Mato em mim

Mentiras, desdém...solidão!
Promessas, dores...invasão!

Tormentos, perdas...divisão!

Ciúme, tristeza...lágrima!
Vestígio, lembrança...união!

Perda de tempo...desilusão!
Espera, enganos...desencantos!

Cama e mesa vazias...mágoas...comparação...[você]...mato em mim!

Tudo o que um dia fomos, jaz em mim!

Rompendo paredes


Ando rompendo paredes...metendo o pé na porta do passado, sem perguntar se devo.
Quebro amarras, arrebento algemas.
-Me prendes em sua vida em nome do amor? -Que amor?
O (meu) amor, desconhece o egoísmo. Então, não tem porque viver a mercê do seu. O meu amor foi incondicional, agora já não é.
O meu amor, por muito tempo foi alugado. Agora é próprio.
O meu amor viveu "suas condições"...agora, viva as minhas. O meu amor existiu, resistiu, sobreviveu as duras penas, sempre sob suas asas de aço, agora sobrevoam seus espaços de algodão...seus pedaços de "nada".
O meu amor foi verdadeiro: Nasceu, cresceu e morreu em verdade.
O meu amor..."meu amor"...foi!
Desfaço sim os nós, que apertastes com força desigual.
Desfaço sim as amarras...desmancho os laços, que só a dores enfeitavam.
Não prendes mais a minha "evolução" em sua vida. Não prendes mais o meu "não".
Você acaba de liberar o meu "basta"... e este, é eterno.
Rompo sim as paredes...elas já não me comprimem mais. E depois que elas forem ao chão, depois que o pó baixar, não importa o que verei do outro lado. Ao menos estarei livre, pois de chão e de pó, eu morri ... vivendo de amor.
Rosana Lazzar 30 de julho de 2008




Óia eu! Tô lora...kkkkkkkkk!!!
Tô chique, tô doida, uai!
Eu fui numa festa na roça
ói só que coisa que é
os homi coia as madeira
pá dá fogo pas muié!

o povo falava engraçado
comia as frase um tantim
mi preguntava umas coisa
eu só dizia que sim.

-Cê qué comê mio verde
Cê qué bebê um cardim?
Nóis tem mungunzá com tapioca
e canjica com minduím.

Mai se num qué dessas coisa
num qué cumê nem um trem
pode dançá um xaxado
que nóis te ensina também!

Eu disse: Aceito um café
Bota um pra mim, por favor...
-Maria...freuve uma água.
-pó pô pó?
-Pó pô!

Pó pô pó nó caneco?
-Não! Pó pô pó no coadô!

Que doideira!

Logofado..."gorfou"?


Essa "net" é um caso sério.
Este P.C é uma figura.
Tem dias que até que vai...
Em outros, a gente empurra!
Email, orkut e outros" barrancos"
As vezes não vai: atrofia.
Tem dias, que nem no tranco
Eu acesso essa porcaria!
Será que é problema de "junta"?
Ou já tá véio e tem ruga?
Pode ser psicológico:
Complexo de "tartaruga"!
Só sei que ele as vezes empaca
feito um burro véio e cansado.
Eu fico nervosa...me irrito.
Quando ele fica entalado.
Tem dia que fica dormindo.
Parece que tá desmaiado.
Cutuco, xingo...insisto.
O jeito, é deixar desligado!
Enquanto meu mundo tá off
O buniteza aqui, faz logof!
Fala sério!!!!
Rosana 26 de julho de 2008
Nervosa...eu? Magina benhê! C~e ainda não viu nada! kkkkkkkkkkk!!!

-É hoje....

Foi o vento que passou por aqui e trouxe você outra vez?
Ou foi só saudade mesmo que te arrastou até mim?

Então entra, fique a vontade...faça em mim moradia.
Se entrares, não me sufoque. Antes de sair, me sorria!

Vem, não faça cerimônia...a casa da lembrança é tua.
Não mudas nunca o endereço, porque minha mente é sua rua?

Vem, lembrança insistente.
Cheia de gana escondida...
Confunde o passado, o presente...
E essa "perfídia" incontida!

Me mata...que adoro essa morte!
Sufoca, que quero sentir.
Me leva pra longe, de volta...
De onde eu não queria sair!

Senta, saudade atrevida.
será que te sirvo um café?
Ou te alimento de vida...
Pois matar-me, é o que você quer!

Agora levanta, vá embora!
Ando [do presente] ocupada.
Não quero viver o passado.
E de tua visita estou farta!

Deixemos para outro dia
quando eu quiser regredir
Quando houver tempo presente
te deixo a vir consumir.

Mas não suma portanto, de vez ...
volte em momento melhor
Incomoda as vezes quando vem...
Mas se não vens, sei que é muito pior!

Rosana...[Saudosa hoje...rsrs...]

ô mo pai!!


"A flor que você me deu
Guardei dentro de um caderno".
Ficou anos ali guardada, lembrando uma tarde qualquer. Não...não era uma tarde qualquer, era uma tarde de sonho, de olhares, de gestos. Qualquer detalhe era história. Qualquer palavra, "memória".
Sempre que abria o caderno, a tarde me vinha presente. Teu olhar era melancólico...teu beijo me vinha quente. Tuas mãos me tocavam a nuca, levando meu rosto pra frente...um beijo, um toque, um aperto...meu corpo tremia [contente].
Via em teu beijo [fúria]...com tanta suavidade...que defini-lo não posso, não faria jus a verdade.
Secou-se a flor com o tempo.
Em páginas amareladas.
Da tarde de sonho e doçura
Ficaram pétalas quebradas.
Secou a flor, não a saudade.
Ressecou o beijo, não a lembrança.
Guardo a flor na memória
Como tu guardas a criança.
Hoje [mulher] e menina
Não há flor, foi-se o caderno.
Mas o tempo [tão quebradiço]
Não quebra esse amor eterno!
A flor era o passado.
No caderno, guardei seu cheiro.
Não há tempo que "despetale"
A lembrança do amor primeiro!
Rosana 26 de julho de 2008
Por que sempre me lembro dele quando faz aniversário?
.

Do que eu sei...

Do que eu sei da dor, sou eu meu próprio remédio.

Do que eu sei de afair...sou eu meu próprio tédio!

Do que sei que ainda não vivi...sou eu em pessoa a espera!


Do que eu sei do tempo, sou eu meu singelo passado.
Do que eu sei do amor...não perco, tenho em mim guardado.


Do que eu sei de vida, viver já é arriscado...morrer, é fato!


Fato que quero consumar bem tarde...não tenho pressa!

Rosana Lazzar 26 de julho de 2008

Aprendiz é o que sou

Ao passo que me vem o medo, afasto-o, com medo do medo.
Ao passo que vem a dúvida, vem banir-lhe minha certeza.
Enquanto incomoda o silêncio, acalmam-me meus gritos.
Enquanto os anos me atordoam, por vaidade, medo e insegurança...libero em mim
uma eterna juventude e a falta de temor de uma criança!

Porque sou mulher,
Sou velha e sou antiga.
Porque sou menina...depende de quem me vê.
Porque sou sábia, estúpida...aflita.
Pois sou aprendiz, como todo ser.

Sou "falha" e o admito.
Sou imperfeita , medrosa e fera!
Sou póstuma de berço e sentidos...
Sou criatura que na vida, erra!


Porém sou força, que vem da fraqueza
Sou arma, quando "mãos vazias"
Sou rainha da idiotice
E senhor da sabedoria!

Ao passo que me vem "deslumbro"
Do sonho, sou realidade...
Enquanto me fere a mentira...
Me curo com a dor da verdade!

Rosana Lazzar 26 de julho de 2008


Eu venho de uma caminhada
quiçá me pareça infinita.
Eu venho do pó, quase nada...
Passando de vida em vida.
Em algumas passei com pressa.
Em outras, eu descansei...
De algumas, saí faz tempo...
De outras, nunca passarei!
Tem vidas que ainda afago
Algumas, jamais toquei.
A minha é caminho largo...
Onde termina eu não sei.
Tem vidas que me tocaram
E vidas que nem notei
Sei que perdi em algumas
O que em outras ganhei!
Mas sigo o meu caminho
Por alamedas e flores.
Nem sempre andamos sozinhos...
Nem sempre choramos as dores!
De vida em vida é que eu passo
a conhecer meus temores
Nem sempre o meu choro é triste...
Nem sempre os sorrisos são flores!
Amo, sofro, insisto, desisto..me canso e, recomeço.
Vivo, enfim.
Rosana Lazzar 26 de julho de 2008

Qual a arte?

-

Qual arte se vê na arte de o fazer?
Depende do que se faz, como e porque se faz. Não há regras e sim técnicas...que aliás, desconheço. Vai no "sentir" e no querer transportar algo, seja escrevendo, pintando, cantando...poetizando, falando.
Viver, é arte que parte da matéria prima da existência de cada um. Depende de como se vive, o que se faz da vida, como e por que. Não há técnicas, mas algumas regras e algumas, também desconhecemos, ou não as aplicamos...Deus pincelou e, assim somos! Quadros perfeitos, cheios de imperfeições.
Qual arte, qual nada...a vida já veio desenhada, só precisamos colorir!
Rosana Lazzar 25 de julho de 2008

"Amigo não é o que separa a briga...amigo é aquele que já chega dando voadora"!
Amigo é meio mágico...meio bruxo.
Amigos são pares de mãos com as palmas expostas em sua direção...braços abertos e coração escancarado.Os verdadeiros te apontam os erros, assim como apontam uma forma de corrigir. Te dizem a verdade mesmo sabendo que algumas são fortes e te podem ferir. Amigo é amigo até em baixo d´agua...e olha que eu nem sei nadar!
Nem mesmo sei dos meus amigos, quantos sabem nadar, mas sei quantos serão capazes de me jogar uma corda e puxar.
Amigos...tenho poucos. Mas os tenho comigo.
Rosana Lazzar 20 de julho de 2008 (dia do amigo)

Na fábrica de dor, sorrisos.
Na de dúvidas, certezas.
Na da desilusão, um abrigo...
Na de névoas...clareza!
Na fábrica dos desencantos, superação.
Na de desgosto, contentamento.
Na da necessidade, o "obtido".
Na da confusão, alento!
Na do medo, coragem.
Na do sonho, o impossível
Na do vôo enfermo, aterrizagem...
Na do " não sei", o infalível!
Na do desânimo, o seguir.
Na do "entregar-se", vencer!
E foi assim, na indústria do amigo
Que pude construir você!
Assim te fiz...assim te sei.
E assim, te trago comigo.
Eu vim aqui e inventei...um "Feliz dia do amigo"!!!
E, da distância te "sei" presença.
Do pequeno, te fiz imensa.
Não se emocione, (é meu absurdo).
Guarda meu abraço...princesa tudo!
Com carinho...Rosana
Gente...ando numa falta de tempo tamanha, mas volto com calma e novas idéias, assim que possível!

Um beijo aos amigos...obrigada pela visita.

Essa é de lascar!

Coisas que acontecem sem ninguém saber.


A Igreja estava lotada e com lindos preparativos para a união matrimonial religiosa de Alceu.G e Ana Paula.N de Oliveira.
Noivas sempre se atrasam e até certo ponto, os convidados acharam o atraso normal.Porém, outro casal já havia chegado a igreja e aguardavam sua vez para a cerimônia, até que finalmente, quase três horas depois, chega a noiva toda arrumadinha em um taxi de frota, contando uma longa história sobre um imprevisto.Então, o segundo casal reclamou e conseguiu passar a frente de Ana.Por fim, começa a cerimônia de Alceu e Ana Paula.Até que num dado momento, já depois da troca de alianças, hou
ve-se na igreja um "murmurinho estranho".Sobe ao altar e se apossa do microfone a empregada que diz:-Dona Ana...a senhora deixou o quarto trancado e o alarme ligado. A polícia pegou um rapáz lá dentro e levou, mas o moço jura que não é ladrão e é bom a senhora correr lá pra resolver, porque ele tá gritando que não vai assumir a criança se a senhora casar com outro.Ele disse que o Alceu é que cuide do filho dele...se levar a muié...tem que levá o menino também.
Dito isso, sai a empregada e se senta na fileira da frente, arrumando o arranjo do cabelo.
Ana fica nervosa e grita: -Marilene...você está louca? Que história é essa?
Ao que marilene responde:-Num sei dona Ana...pergunta pro moço...óia ele aí!
E todos se viram enquanto o rapáz entra acompanhado de dois policias.
E pasmém: -Era o amigo de infância do Alceu.
Depois de muita confusão e casamento não concluído e após alguns meses, Ana se casa com Moises (o amigo de infância) e torna-se amante de Alceu.

Vai entender...

Rosana Lazzar 15 de julho de 2008

Um qualquer passo..

Passos que caminham largos.
Passos que caminho, vagos.
Passos, que ao som descrevo.
Passos, que se quer percebo.

Passos que andam no asfalto.
Que em ruas de terra, avançam.
Passos que as vezes, persigo.
Passos que nunca descansam!

Passos que passeiam, lentos.
Passos que nunca se alcançam.
Passos, ora sonolentos...
Passos que na vida dançam!

Passos que passam deixando
lá trás, um rastro qualquer.
Lugares, pessoas...momentos.

Nos passos de uma mulher!


se foram pequenos meus passos
o foram, por falta de espaço!


Rosana Lazzar 14de julho de 2008

Silêncio o que é?






...Se o silêncio falasse, o que é que ele nos diria?
Diria exatamente tudo o que pensamos quando estamos em silêncio. E as vezes, ele fala...as vezes grita, sugere, impõe...exige!
Silêncio pode dizer tudo, ou simplesmente omitir o que não sabe dizer.O silêncio também é palavra...palavra que não diz.
-Eu tenho todo o tempo do mundo para ouvir o silêncio. Tempo de sobra para ficar em silêncio e tempo disponível para conversar com ele.Sei muitobem o que me diz o silêncio, pois aprendi a ler seus lábios de tanto observá-lo.
As vezes fere...nos deixa agitados, ansiosos...as vezes tranquiliza...outras vezes, apenas existe...nem sempre com "justa causa",ou causa aparente...então ele diz:
-Fique quieta...fique em silêncio!
Rosana Lazzar 14 de julho de 2008

Para quê?

- Amar para quê?
Para sofrer!
-Sofrer...para quê?
Para aprender.
-Aprender oquê?


Aprender a amar!


Rosana Lazzar 14 de julho de 2008

Qual a lógica?

Qual a lógica disso?

No super mercado, ainda ontem, observei incrédula o preço do "pimentão".
Porra gente!- Pimentão?
Aquilo para mim, é totalmente "Dispensável", é algo que (se) tiver na comida, eu como...mas se não tiver, juro que não morro.
Sabem o que eu posso comprar com(6,90)??
Carne, frango, peixe, linguiça, leite, ovos, queijo...e muitas outras coisas com muito mais proteínas e (ou) nutrientes importantes para o organismo.Faça-me o favor.Que absurdo é esse?
-O que há com o pimentão?
Esta "iguaria" está se achando?

-E quem disse que todo mundo gosta de pimentão?

-O que os fornecedores estão pensando de nós,(consumidores)?
Será que acham que somos viciados, maníacos, ou loucos por pimentão?

Que se f...o pimentão!
O fornecedor e quem plantou e colheu também.
E quem comprou por esse preço também, tem mais é que se f...ritar!

Ah....para com isso!

Pimentão é o cacete!
Como diz minha filha: (tipo assim)...prefiro chocolate!

Pensamentos meus



...Novos horizontes sempre se abrirão diante de cabeças que pensam, pernas que caminham, braços que buscam, mãos que executam, corações que sentem, vontades que gritam...intuições que (ouvem) e pessoas que persistem!


Sorria, sempre!
Um sorriso jamais te fará falta, a não ser quando alguém o negar a você!


Rosana Lazzar 13 de julho de 2008

O otimista e o pessimista

...O otimista acredita no amor, seja em que tempo for.
O pessimista sempre pensa que é muito tarde para amar.

O otimista é capáz de mergir do buraco, simplesmente por acreditar que pode. O outro, morre antes de chegar ao fundo.

O otimista é paciente, por isso começa de baixo e, sempre de novo. O outro, só come o que já vem mastigado, pois é a única certeza de que irá engolir algo.

O otimista constrói a mesa, sonhando como que haverá mais tarde sobre ela. O pessimista não tem mesa, não sonha...e só come á mesa de outros.

O otimista quando entra numa casa vazia, aos poucos a preeenche...o outro, vira as costas e sai, pois "pessimistas" não gostam de "vazios" e sim de abundância.

Tudo o que é difícil, é sempre possível para o otimista.
Tudo o que dá trabalho, é inalcansável para o pessimista...seja pequena ou grande...ele jamais terá uma conquista, pois qualquer possibilidade de ir em busca de algo, fica infinitamente
distante!

A única coisa que o pessimista não sabe, é que ele mesmo é seu maior inimigo!

Pessimismo por fim, é fraqueza!

Não há como ver estrelas, olhando sempre para o chão...portanto, levante a cabeça e veja o quanto "você" pode. Olhe a distância daqui até a lua e lembre-se: Alguém que se achou capáz, chegou até lá!

Bem mais

Somos quem podemos ser, mas podemos sonhar ser ( bem mais).

Sonhamos ser bem mais... e podemos ser (bem mais) que sonhamos.

Palavras, para que te quero?



Se os passos que eu traço
no chão, no espaço...
na terra ou suspensa...
não sabe onde pisa, mas sabe o que sonha...
Se os sonhos que eu traço
nos planos que faço
a cabeça caminha...os passos, não pensam.
Não vêem do espaço
meus "queros" no chão!
Se ando confusa, tropeço em palavras
sílabas mortas, onde palavras são vagas...
largo-as ao vento, as vezes nem digo...simplesmente "penso", guardando-as comigo!
Palavras são lindas, quando mentirosas...
A muitos ofendem, quando verdadeiras.
Se as penso e não falo, me cobram.
Se insito e me calo, concluem asneiras!
Então...que faço eu com meus pensamentos verdadeiros, se posso exprimir apenas os falsos?
-Me calo? Omito? Grito ou minto?
-Para que serve um sentimento, quando não se pode expor ?
Mentimos pra dor dizendo: -Ai, que lindo!
Ou encapamos o belo e fingimos que é dor?

Um homem

...Um homem não pode dominar todos os nossos sentidos.Nossos sentidos pelo homem, é que nos domina.

Passamos de "feto" a velhice...e de mulher, a menina.

Repassamos o último beijo

como lição mal feita...

no vestibular da saudade

nossa alma é sempre eleita!

E ficamos sujeitas ao ridículo

e as vergonhas de quem ama.

ciúme, medo, ofício...

se esquece, quando (um homem) nos chama!

Rosana Lazzar 12 de julho de 2008




Todo o verbo

...Todo verbo tem passado, futuro e presente conjugados.

Verbos de amor, são sempre "amados". Os de dores, acalmados...os de saudade; exaltados!
Verbos...são versos disfarçados.
Versos não morrem apagados!

Riscam na memória, traços...
Todos bem delineados
E os inesquecíveis: "amar"...
Eternamente conjugados!


Rosana Lazzar 12 de julho de 2008

Se eu morresse amanhã

" A trova que não se divide"

Se eu morresse amanhã,faria hoje, tudo o que ontem não fiz.
Furtaria flores do quintal do vizinho.Embriagaria ao próprio teor alcoólico com risos maltados de hálito cru. Secaria o amor com minha sede.
Deitaria meus versos em rede.

Se eu morresse amanhã, tentaria ser mais sábia em aspéctos específicos e menos lúcida em alguns banais.Não soltaria o que me escapou. Retomaria o que sem querer perder, perdi.
Amaria sem cautelas.Perdoaria mais.Veria em câmara lenta o cair de uma folha ao chão, o vagar da mesma ao vento.Não sentiria "infelizmente" o perfume da flor, pois não me foi dado este sentido...mas a beijaria!
Deixaria a chuva cair sobre meu rosto, que é prova real e constante, de que estamos vivos.Terminaria coisas começadas e estaciondas ao longo do caminho, como que cansadas da espera de resultados. Ah...eu meteria os pés descalços na terra úmida...Secaria os cabelos ao sol!
Tentaria de novo aquele amor...investiria mais neste último, que de último, não sei quanto tem.

Ah...mas se eu morresse amanhã, o dia hoje, seria curto para realizar tantos feitos!-Por isso, vou tratar de começar agora...estou viva!

Ainda há tempo para a flor, o vento, a chuva...terminar projetos...perdoar mais. Ainda dá tempo de amar, investir nesse doido: "O amor"...roubar beijos e a flor do vizinho. Além do mais...vai que amanhã eu morro?
Então, vida...espere!-Estou indo!

Rosana Lazzar 11/07/2008

Olhos castanhos

Carne, ossos, sangue...razão.
Calma, força, convicção.
Certeza, perguntas...respostas.
Pombos, de asas expostas!

Porém não alçam vôos distantes...
são breves vôos errantes!

E erraram feio a entrada.
Perderam de vez a saída
Cuidado:-Pista molhada!
Paixão escorregadia.

Viro o volante na noite escura
me contorço até ficar tonta
Sei que é preciso fazer a curva
Mas falar é uma, fazer...é outra!

Perdi o rumo, a direção
bati num poste incomum, estranho...
Com mais de metros de altura,
olha o que fez esse olhar castanho.

ô merda... que é este sentir!
Que droga, esse te querer!
Quem disse que [eu] quis assim?
Que "burrice" domina meu ser?

Então perdoe a fraqueza
não se erra assim porque quer
Não leve a mal meu "sentir"
E perdoa, porque sou mulher!
Aqui, entre a solidão e a lembrança é onde as paredes se estreitam.
Aqui, entre convicção e desconfiança, as paredes me querem comprimir.

Me esforço, tento empurrá-las.
Me ergo, tentando sair.
Um será ? me inibe a frase
Um "talvez" me obriga a fugir.

Quem sabe é meu, o exagero?
Quiçá, sou eu a errada?
Dentro de mim, um sopro.
Intuição, desconfiada.

Ando de um lado a outro
Entre a dúvida e o medo
Quero crer, mas não posso...
Escondes de mim um segredo.

Como posso dizer: te conheço
Se a mim mesma, nem eu conheço?
Como te crer 100%
Se mentias desde o começo?

Comprimindo estão as paredes
toda a certeza "pensada"
Intuição, desconfiança...ou medo?
Não sei...mas não muda nada!

Rosana Lazzar 11/julho de 2008

De mãos quase vazias

Estou aqui no tal de blog
Apanhando que já tô "Grogue"
Mas eu aprendo...esquenta não!

E se num der, rebento no chão! KKKKK

novidade

Vejam só onde me encontro
Num tal de "blog"...que novidade!
Apanho, erro...mas vou tentando.
O progresso...que crueldade!

Estou ha horas aqui tentando
Qualquer coisa bonita deixar "Blogado"
Palavra nova... que (EU) que inventei
Pra este espaço tão complicado!

Amigos peço: Mantenham a calma
Vou ter que aprender a usar
O tal do "blog"..que bonitinho
Mas já começa a me estressar!

Manhã eu vorto com poesia
Política, humor, meu Deus...sei lá
Por hoje chega dessa agonia
Depois eu venho continuar!

Aff!...rsrs...que vregonha...kkkkkkkkk