Ao passo que me vem um passo, retrocedo.
Ao passo que me vem o medo, passo.
Toda vez que me vem "segredo", me descubro.
Sempre que me descubro, me acho...
Porém, em veredas nubladas, permaneço.
Ao passo que me chegam "sapos", indefeza, trago.
E na maioria deles, tusso,não posso engolir. Lógo, os engasgo.
Toda vez que engasgo, aos sapos todos cuspo, repilo em escarros.
Mas tem sempre "aquele" que se engole á frio, que o comemos, fartos!
Aprendi a ter na língua solta uma faca amolada.
Não admito que meu universo seja um brejo, um nada.
Por mais que eu perca vomitando sapos, já não volto atrás.
Perco, o que me negue a vida...
O tom, a cor, a guarida.
Mas, sapos?
Nem que eu caia morta, que o mundo tranque a porta,não engulo mais!
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