Nem tudo que brilha é ouro, dizia meu pai.
Tarde talvez, reconheça que havia ali, naquele velho "gaitista", uma sabedoria extraordinária, embora jamais tenha duvidado de sua sapiência, visto que hoje, o declaro [sábio]. Porém, as aparências muitas vezes nos enganam. Existe uma diferença nem tão sutil entre ser pacificadora e comandante de guerra.
Algumas vezes, bati. Com palavras, com rudes comentários, quando deveria simplesmente, ter-me feito de [muda].
Em outras, onde calei, descobri depois que deveria ter matado, no sentido menos amplo da palavra. E aí, perdi grandes batalhas, porque achei por bem, não revidar.
Mas do jeito que as aparências enganam, acerquei-me de uma convicção errônea e de algum modo, fui feliz...Pois não soube viver a guerra na "paz" e pude viver a paz de uma "guerra", equivocada pelas aparências, onde via eu, possibilidade ainda que [errônea] e mentirosa, de que aquele momento era pacífico, ou que, da suposta guerra, fazia-se visível algum exagero.
Nem tudo que reluz é ouro, é verdade. Mas também, nem tudo que é opaco, não é precioso.
Avalie, questione, tire a limpo, leve a um "ourives", mas não se deixe enganar tão facilmente por elas: As aparências.
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