A cesar o que é de Cesar...

Quando dizemos coisas que não queríamos dizer, pensamos alto demais e o "homem" ouviu e interpretou a seu modo. Dificilmente ele entendeu, mas sem dúvida, interpretou.
Cada um a seu modo, entende, ou subentende.

Um "talvez", pelo otimista, é possibilidade ou adiamento.
Para o pessimista, é não e, ponto.

O ser humano, ingrato por natureza, nem sempre aceita um não. melhor dizendo: Raramente o aceita. Se você fez mil favores e um dia, por alguma razão disse: "Não". Automaticamente, se esquece os outros 999 que você já fez.

Alguns, não sabem usar o [não] como resposta, a não ser quando fez a pergunta.
Cansei de despencar do penhasco, já na beiradinha dele e ouvindo:
-Dá pra você chegar mais pra lá um pouco?
Cansei de ser subentendida e interpretada, por dizer:
-Não posso, se for mais para lá, vou cair daqui.
Restaram-me aqueles que subentendiam um: "Talvez depois", como adiamento. E os que giravam nos calcanhares e saiam, entendo o talvez como um "não" definitivo. Seja: O mundo é feito de pessimistas e otimistas e não existe um meio termo. Basta separar o trigo.
Me resta pensar e concluir finalmente, que devemos ajudar a quem mereça, não a quem precise. Pois todos precisam e poucos merecem. Assim, subentendo, interpreto e admito que saber a diferença entre um e outro, é [entender] perfeitamente o recado.

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