Tanto nada...




De tanto ter espaços invadidos
De tanto ter certezas convictas
De tanto ter o nada do tudo
Que juraram dar a mim um dia...

É que ergo nas mãos
O vazio da ida
A secura da volta...
E a estranheza do fim!

Tem lá um quê, do que se justifica...

Amores morrem
As dores fogem
A mágoa fica!

Rosana Lazzar

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