...Uniu-se poesia e música, o verso cantou melodias, os acordes declamaram amor e dor. Mesclou a caneta com o piano, torturou de dor as frases, as camas... Os acordes menores como sussurros, surgiram doloridos, ultracontidos... Os maiores como gritos d´alma, os dissonantes como complemento dos sentidos. De todos os sentidos do poeta.
...E cantou os versos que fez na mais plena agonia do amante, traçando em métrica sua reta.
E declamou as melodias tidas, extraídas dos sentidos frágeis da parte mais feminina do poeta!
Porque quando o poeta grita sua dor, há dentro dele uma fêmea, cutucando-o com uma seta!
- No mais, e por tudo mais, Vínicius, que era Moraes, viveu e morreu poeta!
Quando da dor teve opção e jorrou seus vícios, deitou Moraes e acordou Vinícius. Quando do amor matou seus "ais", chorou vinícius e amou Moraes!
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