Eu, que mato a esperança sem perceber o homicídio.
Eu, que a salvo ainda em tempo do beiral do precipício.
Eu, cujo tombo nunca é o último.
Eu, que vivo a me lamentar erros parecidos, ou idênticos, como se assistisse a filme repetido...
Eu, que sempre insisto, acredito e duvido...
Mais apanho, do que aprendo.
Mais me submeto, do que recuso.
Aprendo o muito, mas nunca, o tudo!
Ora vivo, ora sobrevivo, ora inexisto!
Todas as coisas escritas que foram pensadas, sentidas,esquecidas, relembradas, vividas...
De meu amor da juventude, o que mais me prende são os muros que me separam do espaço de tempo percorrido. Aos muros do tempo não escalo e nem tento, apenas os lamento, em razão de uma saudade insone. Dorme o sabor, descansa uma data, repousa o amor, mas a saudade, nunca!
Não ouço a canção do amor tocar
Que importa o borbulho de pessoas, o barulho delas, se todos estão surdos?
Poucos ouvem o som de um amor especial.
Sou uma delas, ensurdecida para este.
Que importam as pessoas e o barulho?
Não é a canção que eu queria estar ouvindo agora.
Caminho surda, misturada à multidão que ama, desama e espera.
Caminho. Apenas, caminho.
Poucos ouvem o som de um amor especial.
Sou uma delas, ensurdecida para este.
Que importam as pessoas e o barulho?
Não é a canção que eu queria estar ouvindo agora.
Caminho surda, misturada à multidão que ama, desama e espera.
Caminho. Apenas, caminho.
Assinar:
Postagens (Atom)